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Teologia Pactual

A Teologia pactual ou teologia do pacto é entendido como um estudo dos diferentes pactos que Deus fez com o homem desde o começo do mundo. A conexão entre Deus e a criatura, que Ele mesmo fez segundo o que está revelado nas Sagradas Escrituras, sempre foi definida em termos pactuais possuindo diferentes objetivos e termos. Como a história bíblica ocorre inteiramente no âmbito desses pactos, é imperativo entender as naturezas e os papéis destes, a fim de interpretar corretamente as Escrituras.

Consequentemente, a teologia pactual ou teologia do pacto fornece um contexto que permite o entendimento da estrutura global do plano de redenção ao estabelecer as diferenças entre as partes e o todo e ao explicar como essas partes se inserem no todo.

A Teologia Pactual sustenta que Deus sempre lidou com o homem em um relacionamento pactual, a partir de um princípio de representação e imputação, isto é, tanto em Adão ou em Cristo [essa identificação é também denominada Teologia Federal], e não meramente em uma base pessoal (Romanos 3:24-6; 5:11-19; 1 Coríntios 15:22, 45-47). Todos nós estávamos em Adão por natureza; estamos em Cristo pela graça.

Sempre houve e sempre haverá apenas um método de salvação e um relacionamento correto com Deus: através da fé pessoal no Senhor Jesus Cristo. Os crentes do Antigo Testamento aguardavam a cruz com expectativa; nós, como crentes do Novo Testamento olhamos para trás para ela, como ela foi (Gênesis 3:15; João 8:56; Hebreus 11:1 e seguintes). Nunca houve salvação através do sacrifício de animais ou por obras da Lei (Romanos 3: 27-31; 9: 31-32; Gálatas 2:16; 3:10-16).

O Pacto de obras foi feito com o não-caído Adão (Gênesis 2:16-17). Adão transgrediu, apostatou e quebrou esse pacto (Gênesis 3:1-13; Oséias 6:7) 2. Deus instituiu o Pacto da Graça (Gênesis 3:15) tanto como uma promessa ao caído homem pecador quanto como um desafio à serpente.

A história da redenção e as relações posteriores de Deus com a humanidade devem ser vistas nos termos deste Pacto da Graça, como prometido nas alianças subordinadas no Antigo Testamento e realizadas e consumadas no Pacto da Graça Neotestamentário ou Nova Aliança, que foi ratificada pelo sangue do Senhor Jesus (Gênesis 12:3; Jeremias 31:31-34; Ezequiel 11:19-20; 36:25-27; Mateus 26:28, Gálatas 3:16; Hebreus 8:6-13; 10:16-18; 12:24; 13:20).

De fato, o Pacto da Graça é o Pacto de Obras [quebrado pelo primeiro Adão] realizado, cumprido e mediado através da Pessoa e obra redentora do Senhor Jesus Cristo, o qual, como o “Último Adão” e “Segundo Homem”, o único Mediador, Salvador e Redentor, completamente cumpriu e satisfez as suas necessidades através de Sua obediência ativa e passiva.

Esta justiça perfeita e obediência completa são imputados aos eleitos através da fé. Assim, todo o escopo da salvação efetivamente vem aos eleitos por livre e soberana graça somente (1 Timóteo 2:5; Hebreus 9:15; João 14:6; Atos 4:12;Isaías 9:6-7).